Amigos Conquistados

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mais músicas gestaneiras

Para a segunda etapa do Gestar (cadernos 1, 2 e 6) quase não há músicas. Há três ou quatro do eterno Chico Buarque e mais uma do caderno 5 (trem de ferro) que não inclui no primeiro cd. Andei pensando sentada aqui na minha cadeira que poderia baixar uns vídeos com poemas e com o cordel, bem representado aqui no Gestar. Já até vi num blog dos colegas um video com o poema "Cidadezinha qualquer" na interpretação de Tom Zé. Acontece que não sei produzir ou postar vídeos e alguns poemas não foram produzidos. Por exemplo o "Vício de fala" do Oswald de Andrade, entre outros. Também consegui a Lenda do Cabeça de Cuia. Salvei na memória. Assim que conseguir juntar todos produzirei um dvd. Espero que isso não seja ilegal. O clip original de "Te ver" do Skank é lindo. Não sei postar. Juro que já tentei, mas não consegui. Deve ser um nível bem avançado do meu letramento tecnológico. Ainda estou na alfabetização. Enquanto isso não acontece aqui estão mais algumas músicas dos cadernos já trabalhados.

LUÍZ GONZAGA - LUAR DO SERTÃO

"Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Oh! que saudade do luar da minha terra
Lá na terra branquejando folhas secas pelo chão
Este luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade do luar lá do sertão

Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão

Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
E a gente pega na viola que ponteia
E a canção é a Lua Cheia a nos nascer do coração

Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão

Mas como é lindo ver depois pro entre o mato
Deslizar calmo regato transparente como um véu
No leito azul das suas águas murmurando
E por sua vez roubando as estrelas lá do céu

Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão


PASSE EM CASA
Passam pássaros e aviões
E no chão os caminhões
Passa o tempo, as estações
Passam andorinhas e verões
Passe em casa (tô te esperando)
Passe em casa (tô te esperando)
Estou esperando visita
Tão impaciente, aflita
Se você não passa no morro
(eu quase morro, eu quase morro)
Estou implorando socorro
(eu quase morro, eu quase morro)
Vida sem graça se você não passa no morro
Já estou pedindo que
Passe um tempo, passe lá
Passe o mal pelos meus lençóis
Passe agora, passe enfim
Um momento pra ficarmos sós

Passe em casa (tô te esperando)
Passe em casa (tô te esperando)
Estou esperando visita
Tão impaciente, aflita
Se você não passa no morro
(eu quase morro, eu quase morro)
Estou implorando socorro
(eu quase morro, eu quase morro)
Vida sem graça se você não passa no morro
Já estou pedindo que
Passe um tempo, passe lá
Passe o mal pelos meus lençóis
Passe agora, passe enfim
Passe um momento pra ficarmos sós

Passe em casa (tô te esperando)
Passe em casa (tô te esperando)
Estou esperando visita
Tão impaciente, aflita
Se você não passa no morro
(eu quase morro, eu quase morro)
Estou implorando socorro
(eu quase morro, eu quase morro)
Vida sem graça se você não passa no morro
Já estou pedindo que


TE VER
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível

É como mergulhar num rio e não se molhar
É como não morrer de frio no gelo polar
É ter o estômago vazio e não almoçar
É ver o céu se abrir no estio e não se animar

Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível

É como esperar o prato e não salivar
Sentir apertar o sapato e não descalçar
É ver alguém feliz de fato sem alguém pra amar
É como procurar no mato estrela do mar
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível

É como não sentir calor em Cuiabá
Ou como no Arpoador não ver o mar
É como não morrer de raiva com a política
Ignorar que a tarde vai vadia e mítica

É como ver televisão e não dormir
Ver um bichano pelo chão e não sorrir
É como não provar o néctar de um lindo amor
Depois que o coração detecta a mais fina flor

Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível


TEMPOS MODERNOS
Eu vejo a vida melhor no futuro
Eu vejo isto por cima do muro de hipocrisia
Que insiste em nos rodear
Eu vejo a vida mais clara e farta
Repleta de toda satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão

Eu quero crer no amor numa boa
Que isto valha pra qualquer pessoa
Que realizar
A força que tem uma paixão

Eu vejo um novo começo de era
De gente fina, elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim do que não, não não

Hoje o tempo voa, amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Que não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo o que há pra viver
Vamos nos permitir

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