Ensinar na
sociedade do século XXI tem se tornado um grande desafio. Os estudantes que
chegam às escolas são já
uma geração de nativos digitais. O senso comum indica, principalmente pela
ausência significativa de pesquisas
na área, que os docentes não conseguem atingir seu público,
principalmente na Educação Básica, devido sua
extrema dificuldade em lidar com as inovações tecnológicas e na falta de
compreensão sobre qual o novo papel que esse professor deve assumir nas salas de aulas e nas escolas
pelo país afora.
O interesse por esta disciplina surgiu pela relevância
em se pesquisar as relações sociais que se estabelecem entre professores e alunos durante a
construção de um processo de ensino aprendizagem desafiador e que leve em consideração a formação
de um cidadão autônomo e emancipado, consciente de seu papel transformador na sociedade. Tal relevância se pauta na busca pelas respostas que vêm dar conta da importância social que o docente desempenha com seu saber mediante a
construção de sua identidade tanto no imaginário popular quanto na comunidade
onde esse docente se faz presente.
É preciso saber como se constrói a identidade do
professor da educação básica nessa sociedade.
É relevante essa discussão, uma vez que as
referências ao trabalho docente são, em especial por parte da imprensa, muito
negativas, tanto em relação à falta de valorização do fazer docente na
Educação Básica quanto em relação ao que chega para a sociedade
através de manchetes que tratam de questões de violência
contra o professor, maus resultados dos
estudantes em avaliações como ENEM, especialmente na redação, ANRESC (Prova Brasil), ou outras situações em
que a formação da identidade do professor é evidenciada.
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