Na contramão de tudo o que é bom, honesto e digno, contra tudo em que o professor de escola pública acredita, vem o governo estadual mineiro e passa a fechar diversas turmas com "poucos" alunos. Não venho aqui usar esse espaço para reclamar porque "perdi" uma de minhas turmas. Talvez perca até as duas, quem sabe.
A essas alturas, depois de uma greve, há mesmo turmas com seis, sete alunos frequentes. Casos que, realmente, precisam ser revistos. Mas há que se concordar que nem todas as turmas "fechadas" pela SEE se enquadram nessa realidade.
Em uma das turmas há 21 alunos frequentes que serão remanejados para turmas compostas por 35 e 30 alunos, respectivamente. Uma ficará com 45 alunos e outra com 41 alunos. O governo de Minas deveria se envergonhar de promover uma prática dessas. Tenho certeza que isso não está acontecendo só aqui em Contagem. Quando os professores entram nessas salas não conseguem escrever no quadro sem esbarrar na carteira de algum estudante.
É o respeito devotado não só aos educadores, que adoecem às pencas, como observamos em nossas rotinas, mas aos estudantes da Educação Básica de Minas Gerais. É cair do céu de Confins ao inferno da realidade dura e cruel que nos cerca.
Quero aproveitar o espaço e mandar um grande abraço ao Professor Anastasia e dizer a ele que nem eu e nem ninguém da minha família (e de muitas famílias que eu conheço) votaremos nele para que ele continue com esse governo de falta de respeito ao educador das Gerais.
E, para terminar, quero só lembrar um refrão das caminhadas pelas ruas de Belo Horizonte nos dias das Assembleias da categoria:
"1, 2, 3
4, 5.000
Nós é que fazemos
A História do Brasil."
A essas alturas, depois de uma greve, há mesmo turmas com seis, sete alunos frequentes. Casos que, realmente, precisam ser revistos. Mas há que se concordar que nem todas as turmas "fechadas" pela SEE se enquadram nessa realidade.
Em uma das turmas há 21 alunos frequentes que serão remanejados para turmas compostas por 35 e 30 alunos, respectivamente. Uma ficará com 45 alunos e outra com 41 alunos. O governo de Minas deveria se envergonhar de promover uma prática dessas. Tenho certeza que isso não está acontecendo só aqui em Contagem. Quando os professores entram nessas salas não conseguem escrever no quadro sem esbarrar na carteira de algum estudante.
É o respeito devotado não só aos educadores, que adoecem às pencas, como observamos em nossas rotinas, mas aos estudantes da Educação Básica de Minas Gerais. É cair do céu de Confins ao inferno da realidade dura e cruel que nos cerca.
Quero aproveitar o espaço e mandar um grande abraço ao Professor Anastasia e dizer a ele que nem eu e nem ninguém da minha família (e de muitas famílias que eu conheço) votaremos nele para que ele continue com esse governo de falta de respeito ao educador das Gerais.
E, para terminar, quero só lembrar um refrão das caminhadas pelas ruas de Belo Horizonte nos dias das Assembleias da categoria:
"1, 2, 3
4, 5.000
Nós é que fazemos
A História do Brasil."