Amigos. Tenho sofrido com as ausências deles. Culpa minha de não parar quieta em lugar algum. Meus amigos são pessoas normais. Gostam de viver quietos, ter casa, família, emprego certo, a mãe por perto. Eu tenho uma vida de incertezas. A mim basta saber que minha mãe está lá e na hora que eu precisar sei que serei socorrida.
Dessa vez provei do meu próprio veneno. Minha amiga me deixou. Foi morar em Curvelo. E me deixou aqui morrendo de inveja. De inveja, de saudade, com a cabeça perturbada, cheia de preocupações. Mas que vida desgraçada! (desculpem os amigos mineiros, mas a palavra desgraçada não é palavrão no meu dialeto papa-chibé).
Preciso me aquietar. Mas essa inquietude não é culpa minha. É uma busca de não sei o quê, não sei onde. Os psiquiatras mais experientes talvez tenham por diagnóstico um tal transtorno por déficit de atenção acentuado por excessiva fé na vida, no amor e nas pessoas. Mas, dessa vez, o golpe foi duro. O que foi fazer aquela ingrata lá em Curvelo? Espero que tudo dê certo.
Acho que a vida nunca vai parar de me surpreender. Mas agora ela já está começando a me passar para trás.
Dessa vez provei do meu próprio veneno. Minha amiga me deixou. Foi morar em Curvelo. E me deixou aqui morrendo de inveja. De inveja, de saudade, com a cabeça perturbada, cheia de preocupações. Mas que vida desgraçada! (desculpem os amigos mineiros, mas a palavra desgraçada não é palavrão no meu dialeto papa-chibé).
Preciso me aquietar. Mas essa inquietude não é culpa minha. É uma busca de não sei o quê, não sei onde. Os psiquiatras mais experientes talvez tenham por diagnóstico um tal transtorno por déficit de atenção acentuado por excessiva fé na vida, no amor e nas pessoas. Mas, dessa vez, o golpe foi duro. O que foi fazer aquela ingrata lá em Curvelo? Espero que tudo dê certo.
Acho que a vida nunca vai parar de me surpreender. Mas agora ela já está começando a me passar para trás.