Amigos Conquistados

sábado, 31 de julho de 2010

Os amigos

Amigos. Tenho sofrido com as ausências deles. Culpa minha de não parar quieta em lugar algum. Meus amigos são pessoas normais. Gostam de viver quietos, ter casa, família, emprego certo, a mãe por perto. Eu tenho uma vida de incertezas. A mim basta saber que minha mãe está lá e na hora que eu precisar sei que serei socorrida.

Dessa vez provei do meu próprio veneno. Minha amiga me deixou. Foi morar em Curvelo. E me deixou aqui morrendo de inveja. De inveja, de saudade, com a cabeça perturbada, cheia de preocupações. Mas que vida desgraçada! (desculpem os amigos mineiros, mas a palavra desgraçada não é palavrão no meu dialeto papa-chibé).

Preciso me aquietar. Mas essa inquietude não é culpa minha. É uma busca de não sei o quê, não sei onde. Os psiquiatras mais experientes talvez tenham por diagnóstico um tal transtorno por déficit de atenção acentuado por excessiva fé na vida, no amor e nas pessoas. Mas, dessa vez, o golpe foi duro. O que foi fazer aquela ingrata lá em Curvelo? Espero que tudo dê certo.

Acho que a vida nunca vai parar de me surpreender. Mas agora ela já está começando a me passar para trás.

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